Se o Fluminense encontrou a fórmula do sucesso dentro das quatro linhas, o mesmo não se pode dizer nas arquibancadas. A torcida não vem lotando os estádios, tanto que a diretoria decidiu fazer promoção para o jogo contra a Ponte Preta, neste domingo. O exemplo para os torcedores pode ser tirado de Brasília.
Homônimo do artilheiro das Laranjeiras, Fred Henrique Lima é carioca, mas vive com a mulher e o filho no Distrito Federal. Tricolor, ele escolheu vir à cidade no voo que o permitisse encontrar com os jogadores do Fluminense no saguão do aeroporto só para tietá-los. E garante que no domingo estará em São Januário.
— Pretendo ir com certeza. Quando eu morava no Rio, tentava ir em quase todos os jogos do time.
E não é exagero. Que o diga sua mulher, Flávia Rodrigues. Ela já teve que abrir mão do marido por causa do Fluminense nas mais diversas situações.
— Ele já me largou no meio da lua de mel para ir ver o Fluminense — recordou Flávia.
O jogo era entre Fluminense e São Paulo, no Maracanã, pela Libertadores da América de 2008. Fred e a mulher estavam em um hotel em Penedo. Ele não pensou duas vezes antes de partir com a roupa do corpo.
— Ele também já me largou grávida para ver um jogo do Fluminense em Goiás — disse Flávia, referindo-se ao jogo contra o Esmeraldino pelo Brasileiro de 2010. — Comecei a sentir dores e achei que estava em trabalho de parto. Liguei para ele no meio do jogo.
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