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sábado, 30 de abril de 2011

Moral, a fraqueza de um interino


Tem coisas no futebol que parece ser como um carimbo em todo clube. O tecnico interino geralmente nunca tem a mesma moral de um efetivo. Porque será que acontece tanto isso?

O Fluminense acertou a vinda do Abel Braga, porém com uma condição de que o mesmo só viria no final de maio, quando encerrar o contrato com o clube árabe. Com esse tipo de acerto, o clube foi obrigado a contratar o interino Enderson Moreira até a chegada de Abel Braga.

Na disputa do Carioca e Libertadores, o time passou por momentos difíceis, de estrutura, político e no próprio elenco. Escalações e substituições feitas pelo interino aborreceu alguns jogadores. Geraram problemas indiciplinares, como no caso do Emerson que até parece que não vinha tendo um bom relacionamento com o Enderson. O primeiro a se manifestar foi o Rafael Moura, que vinha tendo um bom aproveitamento e de repente foi pro banco. Depois foi a vez de Araújo e Souza. Esse último o problema foi mais além e nesse último jogo sequer foi relacionado.

No jogo contra o Libertad o treinador foi obrigado a fazer uma subsituição ainda no primeiro tempo, quando o lateral Julio César contundiu-se e em seu lugar entrou o meio campista Fernando Bob. No início do segundo tempo parece que o time apagou e o Libertad botou pressão e conseguiu empatar a partida. A torcida começou a vaiar alguns jogadores, principalmente o goleiro Berna, que falhou feio no gol, e o Fernando Bob que estava completamente perdido na lateral. O treinador tomou uma decisão e tirou o Fernando Bob pra entrada de Araujo. O Bob saiu irritado, foi direto pro vestiário, tomou banho e voltou pro banco sem sequer olhar pro treinador.

Na minha opinião, o treinador não tinha nada que pedir desculpas ao jogador por tê-lo tirado do jogo, após tê-lo botado no lugar de outro. Mas, ele fez esse gesto e o que aconteceu foi que o jogador sequer aceitou as desculpas. Quer dizer, deu margem pro jogador ficar com moral pra ele e assim poderá fazer pior que os outros. E porque não tirar o Fred, quando está mal na partida, não tirar o Conca quando não está rendendo? Tomara que o Abel chega logo, pois pelo visto, cada um vai querer tirar uma casquinha com o sem moral interino. O Abel ja mandou um recado pro Souza: 'Quem não estiver satisfeito, pode ir embora'.

sexta-feira, 29 de abril de 2011

No Flu, agora tudo virou rotina


Que a frase "Time de Guerreiros" emocionou o Brasil inteiro, começando pelo que fez em 2009 e confirmado no jogo contra o Argentinos Juniors, todo mundo sabe, e o resultado disso, é que só se falava em "virou rotina". Mas parece que aquele espírito de superação, de desmoralizar os cálculos dos matemáticos já não anda mais sozinho. Se virou rotina o time impor esse tal 'espírito guerreiro', parece que virou rotina jogadores insatisfeitos na reserva como o Rafael Moura, em seguida o Souza, o Araujo irem a imprensa ameaçar deixar o clube, tentando tumultuar o ambiente; ja vinham numa rotina as contusões de Deco, Fred, Emerson, que a torcida já não aguenta mais; já era rotina há muito tempo, o ex-presidente Roberto Horcades falar um montão de besteira, de jogar dinheiro pelo ralo; virou rotina, alguém deixar o clube e sair denegrindo a sua imagem como fez o ex-tecnico Muricy Ramalho e o chinelinho Beletti; até o apagão no Engenhão agora virou rotina nos jogos do Flu... e o que dizer dos gols tomados pelo Ricardo Berna? Já são cinco ou seis em menos de dois meses, com as mesmas características, saída mal, bola por cima dele e saco. Virou rotina o time não conseguir chegar mais a uma final de turno carioca e tomara que vire rotina conquistar o brasileirão, que é o atual campeão.

Mas, o mais lamentável disso tudo foi a reação do goleiro Ricardo Berna no final da partida de ontem/hoje. Que ele fez um milagre no final do jogo ninguem pode fechar os olhos pra isso, mas que ninguém aguenta mais ver uma bola alçada na área do Flu que vem logo o pensamento naquilo que virou rotina... faz que vai, num vai, termina fundo. Fundo das redes. Foi vaiado depois que falhou claramente no gol de empate, mas a defesa difícil no final da partida lhe rendeu o direito de fazer gestos obsenos pra torcida, soltar banana, etc. Cuidado, Berna, o seu chá tá coando. Voce tá ofendendo é uma paixão inigualavel, uma paixão intraível, e isso é perigoso. Se não admite o erro é porque voce é covarde.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

Fluzão, um jeito raro de superar desafios

Não tem para Real e Barcelona, Milan e Inter entre outros postulantes a fornecedores de emoções no mundo do futebol. Não tem para ninguém. Na Libertadores o Flu é o tipo de atração que todos deveriam disputar no tapa, no tiro, no tapetão, seja como for, disputar.

O Flu poderia ter apresentado a pior campanha na primeira fase da Libertadores, faltou pouco, fomos os penúltimos em termos de campanha, mas ainda assim seus jogos e desafios são desde 2009 impossíveis que os sábios de plantão jamais deveriam comentar antes do apito final. Prognosticar eventos envolvendo o Fluminense é um erro e todo o que julga-se sábio deveria privar-se do risco.

Ser tricolor é contar com emoções singulares, teste para cardíaco, recepção inigualável nos aeroportos da consagração. O Libertad já deve estar preocupado conosco, eles sabem que somos encardidos, impresivíveis, superadores de adversidades.

Quero He-man e Fred no mesmo time, com os dois não tem como o placar ficar zerado, muito difícil.

Se entendi corretamente o regulamento, o Libertad deve ter apresentado a segunda melhor campanha da Libertadores, mas certamente em nenhum outro grupo houve maior rivalidade e tradição quanto a que ocorreu no grupo do Flu. Então se o Libertad superou adversários sem peso, que cuide-se porque hoje eles enfrentarão um peso pesado, aquele que está se tornando a grande força na disputa da Libertadores, o Fluminenense Fubetol Clube. Esse é o time a ser contido.

Ontem o Santos sofreu para vencer em casa o América do México por apenas 1 x 0, adversário esse que vencemos de 3, dando a eles dois gols de presente. Para mim o Santos sai nessa fase e o Flu sem estrutura brilhará sob os olhares incrédulos do Sr Ratocy Cascalho.

ST.
 
Texto: Paulo Almeida

Souza, seria outro problema?

Geralmente, quando um treinador interino assume um grande clube a tendência é de aparecer problemas de insatisfação de jogadores que não estão sendo aproveitados na condição de titular ou que são sacados em jogos seguidos.

No início do ano, o Fluminense contratou alguns jogadores considerados de boa qualidade para compor o elenco, tendo em vista que iria está disputando duas competições paralelas. Rafael Moura, Araujo e Souza, chegaram na condição de brigar por vaga com Emerson, Fred e Marquinho ou até poderiam jogar juntos, dependendo do desempenho deles.

Depois que o Muricy saiu, Enderson Moreira assumiu o comando tecnico, e começaram a aparecer os problemas de insatisfações de reservas. O primeiro foi o Rafael Moura, que vinha até correspondendo com gols, mas foi sacado. Depois, com a saída de Emerson, Souza que havia saído do jogo contra o Nacional lá no Uruguay, e que vinha fazendo uma boa partida, não atuou mais como titular. E começou um verdadeiro leva e trás no clube que culminou com a não inscrição do jogador na lista dos que irão enfrentar o Libertad do Paraguay hoje a noite no Engenhão.

Na opinião deste blogueiro, o jogador realmente não vinha jogando mal, a maioria da torcida queria mais ele que Marquinho, mas, parece que tivemos que nos render a belíssima partida que o Marquinho fez no jogo que decidiu a classificação do Fluminense pras oitavas de final lá na Argentina contra o Argentinos Juniors. Simplesmente o Marquinho foi o melhor em campo, ganhou o respeito da torcida e acho que o destino do Souza é seguir em outro destino. Até porque o ambiente ficou pesado pra ele nas Laranjeiras. Muito embora eu acho que ele ainda seria muito útil ao Fluminense, desde que fosse mais utilizado. Do jeito que ele foi usado domingo contra o Flamengo, entrando aos 44 minutos do segundo tempo, nenhum jogador ficaria satisfeito, a não ser se fosse um problema de contusão do titular. Ficou chato.

quarta-feira, 27 de abril de 2011

Emerson, um grande problema

Parecia até que seria um problema simples de se resolver. Não estou falando no que desencadeou a provável saída do jogador Emerson do Fluminense. Nem das suas chegadas atrasadas nos treinos, nem do porque não posou pra foto oficial do título brasileiro, nem porque ignorou a lesão no tornozelo e participou de um jogo beneficente... ué, e os problemas eram tão frenquentes assim? Como em menos de um ano esconderam tantos mal exemplos de um só altleta num clube já cheios de problemas? Esconderam ou todo mundo já sabia, inclusive a torcida, mas como ele foi o autor do gol do título brasileiro, jogaram o lixo pra debaixo do tapete? Talvez essa última tenha sido a mais clara das respostas.

Até quando vai perdurar nesse clube tão amado esse tipo de coisa? O real é que tudo que a imprensa fala de mal que tá acontecendo nas Laranjeiras a torcida chama logo de "flapress". O caso mais recente foi no episódio do Muricy Ramalho, que era evidente que ele já não se mostrava mais satisfeito no clube. Enquanto muitos que viam que o feijão tava queimando e avisavam, outros chamavam o cosinheiro de 'abestado', por acreditar em tudo. Parece até que a imprensa em geral não fala mais nadica de nada, que seja verdade no Fluminense. Principalmente quando se trata de problemas internos.

Não vou aqui detonar todos aqueles que se eximem de escutar ou ler as más notícias que circulam diariamente sobre o Fluminense, porque eu mesmo tenho minhas dúvidas em muitas delas. Muito embora tem aquele velho ditado que diz que 'onde há fumaça, há fogo'.

E o Deco? Até quando vamos ter que acreditar que esse jogador que ganha salários parecidos com o que pagam os clubes europeus, vai nos dá mais uma alegria, fora aquela do jogo contra o América do México? Será que o tapete vai suportar tanto lixo sob si arriscando a morte de tantos ácaros juntos a tanto tempo no mesmo canto? Estou cansado de ouvir esses seus problemas, Deco.

E a UNIMED? O que mais ouvimos nos últimos meses é a batida de frente entre o presidente do clube Peter Siemsen e o presidente da patrocinadora Celso Barros. O contrato termina no final do ano e aí? Será que renova? O Celso Barros não é o dono da Unimed, é apenas presidente da empresa e portanto ele nem será eterno na sua empresa, e nem muito menos a empresa será eterna patrocinadora do clube. E se não renovar? Quem irá pagar os salários absurdos de aproximadamente vinte atletas com contratos até 2015 como no caso do Fred? Se o clube não pode pagar sequer a seus funcionários que ganham mixarias, vai pagar a plebeus? E aí vem os processos trabalhistas.
Para um clube que teve sua dívida aumentada em dobro somente na gestão do Roberto Horcades, imagine só essa imensidade de atletas pondo o clube na justiça por seus direitos, todos de uma só vez. Vale lembrar que a patrocinadora pôs em uma das cláusulas que em caso de não renovação de contrato com o clube, suas obrigações terminam ali. E aí... eu paro de escrever... pois... EU TENHO MEDO.
Deus seja louvado.

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A grandeza do Fluminense é baseada no conjunto da obra


Hoje em dia muto se fala sobre a grandeza do Fluminense. Os maus resultados nos últimos anos em semi-finais de turnos do campeonato Carioca, tem deixado grande parte da torcida preocupado, ao ponto de duvidarem de sua grandeza. É claro que não aceitamos esses péssimos resultados com bons olhos, pois entre 1985 e 2011 so disputamos finais do carioca em cinco oportunidades e só conseguimos três títulos. Entre esses três, dois foram contra clubes de pouca expresão no cenário futebolístico brasileiro, o Bangu em 2002 e Volta Redonda em 2005.

Mas, tem aqueles igual a mim, que acham que a grandeza de um clube é fruto do conjunto da obra. Os títulos conquistados ao longo de sua existência é apenas a concepção da alegria que estravasa no peito de qualquer torcedor. A verdadeira grandeza de um clube como o Fluminense está na beleza de suas cores e no comportamento de sua torcida. Eu mesmo, quando descobri minha paixão pelo clube, não fui atrás de saber quantos títulos cariocas ele tinha conquistado. Escutando um jogo Fla x Flu pela rádio Globo no ano de 1969, onde o Flu meteu 3 gols no adversário, ouvi do trepidante Deni Menezes falando do show que a torcida do Flu fez nas arquibancadas, se referindo das centenas de bandeiras coloridas em vermelho, verde e branco que era de arrepiar. E eu achei que aquela frase dele tocou o meu coração e falei: "é esse o meu time, o Fluminense".

Que aquelas conquistas servirm pra engrandecer o clube, até concordo. Mas, times com a mesma idade do Flu, como o Botafogo, tem pouco mais da metade de estaduais do tricolor e é um grande clube.

Vi no Canal Fluminense um tricolor falar que 'conquistar um brasileiro de 26 em 26 anos, uma copa do Brasil, não tem influência na grandeza do Clube. Claro que tem. Passamos mais de meio século disputano somente o estadual, temos 30 títulos e se for fazer uma média dos títulos disputados ao longo da história do carioca, a média dos títulos concentrados entre os quatro grades, é de 26. Portanto, o Flu tá um pouco acima da média.

O Campeonato brasileiro, disputado desde 1959, que ja teve 17 clubes diferentes conquistando o mesmo, o Fluminense ta na média com suas tres conquistas. São 51 ediçoes divididas por 17 clubes que é igual a 3.

É claro que pelo investimento feito pelo patrocinador nos últimos anos, tudo isso é muito pouco. O Clube tem hoje uma folha de pagamento quase equivalente aos grandes clubes de Portugal. E aí o torcedor pergunta: e porque de tão pouca as conquistas? Grandes nomes contratados nunca tiveram o mesmo aproveitamento que desejariamos. O patrocínio é bom, mas, o dinheiro é mal gerido ou as cláusulas dos contratos são mal feitos. Para mutos, a grande maioria dos jogadores contratados a peso de ouro ja vieram com suas idades avançadas e o físico estourados, como foi com Romário, Felipe, Roger, Pet, Pedrinho, Edmundo, Deco, Fred e outros.

Mesmo assim, com essas dificuldades de conquista seja lá ela qual for, se estadual, nacional ou internacional, o Fluinense é bem maior que o que pensam. Saimos prematuramente do estadual, mas, quem sabe se essa pausa poderá ser um bem para a conquista da Libertadores? Agora é confiar, incentivar o time os noventa minutos nessa proxima quinta contra o Libertard, fazer um bom resultado em casa e seguir rumo a essa grande conquista.

domingo, 24 de abril de 2011

Libertadores: Agora é outra história


O jogo de quarta feira passada na Argentina, foi um jogo muito desgastante, em função de ser um jogo de vida ou morte para o Flu, levando-se em consideração o fato de não existir outra chance que não fosse a vitória, e ainda ter que torcer por outro resultado.

Agora, as chances são iguais para ambos e para isso o Flu não pode se acomodar e apenas querer vencer. Tem que vencer e quanto mais gols poder fazer, tem que correr atrás disso.

O time jogou contra o Argentinos Juniors com a garra de quem quer ser camnpeão. Foi o jogo inteirinho imprensando o adversário na sua defesa e até parecia que estava jogando em casa.

Esse é o verdadeiro espírito do time de guerreiro, e a torcida tem que esquecer o carioca, que é coisa do passado, lotar o Engenhão e empurrar o time a uma grande vitória em casa.