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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Kaká. Seria a última pá de terra

Estou sendo muito repetitivo mas não torcendo contra. É a pura realidade.
 
Estou bem prestes a completar cinquenta e quatro anos de idade, quarenta e dois deles que descobri a paixão pelo Fluminense.
Sempre gostei de ver o Flu envolvido em grandes contratações, e sempre dei muito valor ao nosso atual patrocinador. Mas parece que a ficha está caindo aos poucos e começo a perceber que o Fluminense precisa da Unimed, mas essa Unimed não é o modo de atuação de um patrocinador que o Fluminense precisa. A Unimed está para o Fluminense igual a um pecuarista que compra as melhores matrizes e reprodutores, solta no campo e não dá de comer suficiente a esses animais. Existe um ditado que diz que "gaiola bonita não dá de comer a canário". Não adianta termos no elenco jogadores como o Deco (eternamente bichado), Fred (eternamente fora de forma e bichado) e agora querer trazer o Sobes (bichado) e o Kaká que ja vem bichado há mais de uma ano.
 
É iminente que o contrato com o patrocinador não vai mais ser renovado. E como ficará a situação da grande maioria dos jogadores que são pagos 80% pela Unimed e 20% pelo Fluminense? Pra um clube que ja quadriplicou sua dívida desde a entrada da Unimed, e que o crescimento dessa dívida aumenta a passos largos bem acima dos concorrentes, não vai ser nada agradável resolver as pendências judiciais que haverão de ser criadas com o fim do contrato com o patrocinador. Existe uma cláusula no contrato que em caso de rompimento de contrato, o patrocinador não se responsabiliza com mais nada de acertos de salários futuros. Ué, mas o contrato do Fred vai até 2015? E os outros que ganham 100, 200, 300 mil que vão até 2012, 2013, 2014? Quem vai arcar com esse prejuizo?
 
Pra um clube que não tem um Centro de Treinamento, não tem um estádio pra jogar, que hoje mesmo defendendo o titulo leva 3 mil torcedores ao Engenhão, que ja está a um tempão tendo suas rendas penhoradas, vai pagar com que suas dívidas?
 
As núvens estão cada vez mas escuras pras bandas das Laranjeiras. Quem saír por último que apague a luz... se não estiver cortada.

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