Os advogados contratados pelo Fluminense para defender o meia Deco no processo de doping ganharam uma importante vitória jurídica na noite da última sexta-feira, quando o Tribunal de Justiça Desportiva do Rio de Janeiro (TJD-RJ) adiou para o dia 22 de maio a data para a entrega de documentos relativos à tese da defesa. O prazo inicial acabava nesta segunda-feira.
O Tribunal acatou o pedido dos advogados alegando a complexidade do caso, uma vez que a defesa informou que alguns exames considerados fundamentais para o desfecho das investigações ainda não haviam ficado prontos. O meia é acusado de fazer uso das substâncias Hidroclorotiazida (diurético que combate a hipertensão arterial) e Carboxi-Tamoxifeno (metabólico do tamoxifeno), contidas em algumas vitaminas. O exame foi realizado após a vitória de 2 a 0 sobre o Boavista, no dia 30 de março, pelo Campeonato Carioca. O adiamento do prazo para a defesa entregar os documentos deixaram os advogados mais confiantes de que poderão comprovar a inocência do jogador. Apesar de não gravar entrevistas, eles informaram que o próprio atleta se mostra animado com o desfecho do julgamento, pois entende que não fez uso voluntário de nenhuma substância que poderia interferir em seu desempenho dentro de campo.
Após a entrega dos documentos, a Procuradoria do Tribunal terá dois dias úteis para abrir denúncia contra o jogador. Pelo andar do processo, o primeiro julgamento deverá acontecer somente no início de junho. Enquanto isso, o apoiador continua suspenso preventivamente. O jogador evitou se posicionar ainda sobre a possibilidade de encerrar carreira.
Além de Deco, o Fluminense viveu esta semana outro caso de doping, com o atacante Michael, revelado nas categorias de base do clube, também ficando suspenso preventivamente até acontecer o julgamento.
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