Sem ninguém esperar, o presidente Peter Siemsen demitiu o Alcides Antunes. No domingo, até então, sem que a torcida estivesse entendendo nada, o tecnico Muricy Ramalho resolveu se demitir.
Na segunda feira, um outro terremoto abalou a estrutura do já combalido Fluminense. Muricy resolve dá explicações a imprensa paulista, fala bem ao pé da letra o porque do pedido de demissão. Das promessas de contrução do CT até rato nos vestiários, o ex-comandante rasgou o verbo.
Para a torcida tricolor, o gesto do ex-tecnico do clube foi de uma tremenda falta de respeito a instituição secular, clube que sempre lhe pagou seu astronômico salário rigorosamente em dia.
No mural do Canal Fluminense, nenhum muralista, nem aqueles que tanto defendeu o ex-treinador nos maus momentos consegue aceitar o gesto malvado, covarde e sarcaz de um cara que prometeu que honrar o contrato até o último dia pra dar bom exemplo a seus filhos. E que exemplo!
Mas, não foi somente do ex-treinador que seus admiradores mudaram de opinião não. As lambanças do presidente Peter Siemsen contrariou os seus também e agora talvez esteja com rejeição tão alta quanto a do ex-presidente Roberto Horcades. A torcida tricolor entende que o Peter Siemsen está totalmente perdido, e sua inexperiência administrativa diante de um clube tão grande como o Fluminense, parece caminhar pra um desastre e necessita urgentemente de um dedo experiente.
O medo da torcida tricolor é que o patrocinador tome o mesmo destino do Muricy Ramalho, que descontente com a demissão do gerente de futebol Alcides Antunes, demitiu-se, e assim a mesma possa romper o mais antigo contrato de patrocínio a um clube de futebol, atualmente no Brasil.
Hoje o presidente da empresa, Celso Barros, tranquilisou a torcida e disse que não existe a mínima possibilidade da Unimed-Rio romper o contrato. Ao final será feita uma avaliação, como sempre foi feito, e se der tudo certo poderá ser renovado mais uma vez.
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