Depois de quase doze anos de parceria, Fluminense e Unimed-Rio dão sinais de que o casamento pode está acabando. A crise provocada pela saída de Muricy Ramalho, demissão de Alcides Antunes, ratos no vestiário, micos do presidente do clube Peter Siemsen e influência da Flusócio na administração do clube, parece ter sido o verdadeiro cabelo encontrado na sopa.
A torcida tricolor é convicta de que o patrocínio fabuloso da Unimed-Rio com o Fluminense não é eterno. O dr. Celso Barros, torcedor fanático do clube, é somente o presidente da entidade, não é o dono. É claro que quem tá sustentando ainda essa barra, de ser o mais longo patrocínio de um clube brasileiro, depois da Petrobrás com o Flamengo, é a paixão do dr. Celso Barros com o Fluminense. Eu imagino que, só ele sabe a pressão que os associados fazem pra por fim ao casamento Unimed/Fluminense, por conta que pagar 60 milhões de reais/ano, é muita grana pra patrocinar um clube que é apenas a terceira força do futebol carioca, em se tratando de torcida. Eles podem dizer, e porque não patrocinar o Flamengo que tem muito mais torcida e aí com certeza o retorno seria muitas vezes mais?
Sabemos que os critérios de aplicação dessas cifras no clube, são muito mal feitos. Juntando os cacos da má administração do sr. Roberto Horcades em seus dois mandatos, simplesmente a dívida do clube quase que dobrou. Há notícias de que somente no ano passado a dívida aumentou em 47 milhões de reais e assim essas cifras já beiram o monstruoso valor dos 400 milhões de reais. É preocupante.
O patrocínio termina sempre no final do ano, e todo ano vem sempre a notícia de que o patrocinador poderá não mais renovar o contrato. Dizem que essa notícia de ameaça de rompimento, parte sempre daqueles interessados em melar e principalmente em véspera de jogos importantes do clube, pra provocar uma espécie de crise. Já o dr. Celso Barros sempre apaga o fogo com o argumento de que "é normal essas notícias e empre que termina um contrato, sentamos pra discutir. Nunca é automática a renovação".
O blogueiro é a favor da continuação do patrocinador. Se o Flu recebe o maior valor de patrocínio de um clube do país, 60 milhões de reais/ano, mais que o dobro do segundo colocado, Flamengo e Corintians com 28 milhoes, com o fim do casamento ficará muito difícil a situação do clube, haja visto as dificuldades de conseguir um outro dr. Celso Barros presidente de uma outra entidade. Temos que torcer muito, muito mesmo, pra nesse ano de 2011 conquistarmos tudo que for possível. Desde o carioca até o mundial da FIFA no final do ano. Só assim o Fluzão iria somar mais um ponto de respeito e essas ameaças iriam ser sufocadas pelas nossas alegrias. Fuerza Fluzão!
A Flusócio é um câncer no laranjal.
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